Inteligência Artificial: um estudo guiado por patentes

Abstract

O termo Homo Sapiens define e nomeia a espécie humana de forma simples e objetiva. Traduzindo de forma literal do latim para o português significa: “homem sábio” ou “um homem sábio”. Ao longo dos anos, foi a nossa capacidade de raciocinar que nos colocou no topo da cadeia alimentar e nos diferenciou de outras espécies de seres vivos. Além disso, a nossa inteligência também nos permitiu pensar e elaborar perguntas, embora muitas delas ainda não tenham respostas. No entanto, a partir dos anos 40, uma nova área da computação surgiu com o objetivo de tentar entender o funcionamento da mente humana, a Inteligência Artificial (IA), que tem por finalidade criar mecanismos e/ou dispositivos que possam simular a capacidade humana de pensar, tomar decisões e de resolver problemas, ou seja, ensinar uma máquina a ter “inteligência” e a capacidade de raciocinar. A área de desenvolvimento da IA é muito abrangente, permitindo o desenvolvimento de aplicações genéricas ou específicas, atendendo dessa forma a uma diversidade de atividades do mercado, tais como: jogos, programas de computadores, aplicativos de segurança, robótica, dispositivos para reconhecimentos de voz, sistemas de diagnósticos médicos, dentre outras. Diante desse cenário, o objetivo desse artigo é estudar o cenário tecnológico do Brasil nessa área, através de um mapeamento dos pedidos de patentes relacionados a essa tecnologia na base de dados de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).