Grêmio estudantil 28 de Março: perspectivas crítica, cidadã e participativa nos espaços não-formais de educação quanto ao mundo do trabalho (2019-2022)

Abstract

Essa dissertação se insere nas discussões acerca da formação do movimento estudantil secundarista (as agremiações) como espaços não-formais de educação na e os reflexos no mundo do trabalho na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Articulando-se, tem como objetivo principal “compreender de que forma as agremiações, como espaço não formal de educação, funciona na construção/contribuição desses\as estudantes para a formação omnilateral, politécnica e integral dentro de EPT; e assim, como reflete para a sociedade e o mundo do trabalho uma atuação crítica-cidadã e democrática”. Para isso, a pesquisa enfoca os espaços não formais de educação, que funcionam como um locus de formação política, associando-se aos fundamentos omnilateral, politécnia e integral. Com isso, faz-se necessário entender o papel dos grêmios estudantis dentro das escolas e os impactos nesses estudantes na passagem pelo grêmio quando chegam ao mundo do trabalho. O objeto de estudo é o Grêmio estudantil 28 de Março, do Campus Aracaju, do Instituto Federal de Sergipe, e seu papel dentro da Instituição e seus sujeitos, os estudantes gremistas que passaram por ele. Para o alcance dos objetivos propostos, a pesquisa adotará como instrumentos para coleta de dados: questionários e a pesquisa participante com os estudantes das últimas gestões (Gestão Plural 2019/2020) e Gestão Lute (2021/2022); seguida da análise/interpretação de dados por meio da abordagem qualitativa, mediante as técnicas da análise de conteúdo; análise documental e bibliográfica numa perspectiva teórica e metodológica assumidamente pela Educação Popular. Mergulhando numa pesquisa-participante, visando à obtenção de um produto educacional; a produção fílmica sobre a vivência desses/as estudantes gremistas que atuam ou atuaram por gestões de organizações estudantis dentro do Grêmio 28 de Março.